(Eu não sei por que, mas ele parecia me controlar. De uma forma tão surreal que dizer o que aconteceu entre nós naquela noite, é impossível. Apenas, fui me deixando levar por suas atitudes que me incentivavam a fazer coisas inexplicáveis, parecia ser outra pessoa em meu corpo. A música como sempre presente, me embriagava, o cheiro dele me drogava, a sua presença me envolvia.
Fui me deixando levar pelo desejo e pela intuição. E eu me perguntava até que ponto tinha experiência naquele tipo de coisa. Tudo tinha sumido da memória, eu não sabia como, não sabia o que fazer, mas meu corpo se movia, parecia ter vontade própria, parecia que eu não o controlava, parecia interpretar meus desejoss mais íntimos e desconhecidos até então por mim. Eu não estava sóbria, não estava sã, não estava cônscia. Não estava em mim.
Entenda, não digo que fiz algo por estar fora de minha lucidez, o que digo é que aquilo não parecia ser real. Apesar de nada ter tomado, não me sentia consciente das ações)
Não, não sei como fui parar ali, apenas me via chegando, desnorteada. Meu pés andavam sozinhos, moviam-se por si sós. Ele me esperava encostado em uma poltrona. O olhar um pouco safado, um pouco misterioso, um pouco erótico. Aquele olhar me chamava, me dizia o que fazer. Parecia mandar em mim.
- Sim sr.
Me aproximei, com uma mão no seu pescoço, ele com uma na minha cintura, beijei-o.
Senti algo de diferente naquele beijo. Senti algo excitante crescer um pouco abaixo, encostando em mim. Nunca me senti tão menina assim. Tão mulher.
Sua mão subiu até meus cabelos, puxou-os com delicadeza, viramos. Ele se sentou na poltrona e me levou para junto dele, em seu colo. Nada falávamos. Não precisávamos falar. Senti seus dedos tiratem o meu vestido. Senti-os passeando pela minha pele, pelas minhas costas, pelos meus seios, pelos meus braços. Senti sua respiração acelerar. Não sei como fui parar de joelhos em sua frente. Olhava pra ele debaixo, enquanto desabotoava seu jeans. Ele virou o rosto, parecia não suportar a cena, olhou pra cima e respirou mais forte. Comecei, modestia à parte, eu sempre me garanti naquilo. Ele pareceu concordar. Notei isso quando suas mãos fechavam-se com força à minha frente. Passado um tempo, fui chamada a se levantar. Minha calcinha, que eu ainda usava, foi tirada. E sentei, novamente, em seu colo, porém, dessa vez, de costas. Por menos ou mais prazeroso que possa ser o ato sexual, sempre é bom sentir a penetração. Suas mãos estavam nas minhas coxas, por dentro. Assim ele sempre abria mais minhas pernas. Meus gemidos pareciam sincronizarem-se com a música. Aquilo era muito excitante, e, sentir ele me levantar e me colocar no chão (em quase todas as posições possíveis, uma depois da outra), era mais ainda.
Em nada eu conseguia pensar. Aquela sensação indiscritível me controlava e só. Mas nós terminamos e ficamos um do lado do outro. Quando nossa respiração voltou ao normal, olhando pro teto, concordamos que sim, fora a melhor, em meio à tanta experiência.
(eu tinha que postar isso ;x)
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
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4 comentários:
ui. rará/
Essas meninas de hoje em dia, sei não ó.
Que putaria é aquela no comerço do Blogger? HOAUEHOUIAHEOUIAHEOUI
Menina da minha época só ia saber o que era aquele tipo de coisa só depois dos 23 anos.
ei poderia me passar teu e-mail
porem não estranhe se caso me demorar em responde-la
não sera por descuido ou falta de consideração e sim por ausência de tempo disponivel para viver os acontecimentos que desejo refletir......estou trabalhando muito!!!...mas adorei seu comentário em meu blog alem de ser os unicos achei bastante interessante!!!
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